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Esclerose múltipla: como conviver bem com a doença

13 de outubro de 2021

O diagnóstico de esclerose múltipla (EM) costuma ser assustador para muitas pessoas. Afinal, trata-se de uma doença autoimune e degenerativa que afeta o sistema nervoso e pode comprometer muitas das nossas habilidades motoras e cognitivas. E o diagnóstico costuma aparecer numa idade produtiva profissionalmente, entre 20 e 40 anos.

Apesar de ser ainda uma doença sem cura, ela não impacta necessariamente no tempo de vida da pessoa. Hábitos saudáveis somados aos avanços da medicina ajudam os pacientes com esclerose múltipla a ter uma vida melhor: permitindo estudar, trabalhar, praticar esportes, namorar e engravidar.

A doença se manifesta a partir de surtos sintomáticos que variam de pessoa para pessoa e que podem durar semanas. Para saber mais sobre os sintomas e tipos de esclerose múltipla, clique aqui.

Na forma mais comum da doença (EMRR), os surtos podem acontecer uma vez ao ano. Mas é logo aí que, feito o diagnóstico, se deve iniciar o tratamento.

Se há 30 anos havia muito pouco a ser feito após o diagnóstico, hoje as opções são muitas!

Existem medicamentos que atuam diretamente para amenizar os sintomas dos surtos e também os chamados “Tratamentos modificadores da doença” (TMD). Esses últimos são de uso contínuo para controlar e reduzir a frequência dos surtos e podem ser de uso diário, ou mesmo de aplicação mensal ou semestral em centros especializados. 

A especialidade indicada para os casos de esclerose múltipla é a neurologia. O tipo de tratamento depende das condições de cada paciente – por isso é essencial o acompanhamento médico.

A orientação médica também é necessária na administração de qualquer outro medicamento ou vacinas. Como os medicamentos do TMD atuam no sistema imunológico, em alguns casos pode ser necessário mudar ou coordenar as datas de aplicação de um e de outro. Assim, evita-se que o tratamento afete a eficácia da vacina, como no caso das vacinas contra a COVID-19.